O fundador da Microsoft, Bill Gates, revelou ontem em Genebra que fechou um acordo com o governo e entidades dos Estados Unidos, em 2016, para destinar US$ 18 milhões para modificar geneticamente os mosquitos, tornando-os estéreis. Respondendo ao Estado, Gates relatou que os testes estão sendo realizados principalmente em Antioquia, na Colômbia, nos subúrbios do Rio, e também na Indonésia.
O experimento ocorre depois que, na Ásia, cientistas obtiveram resultados positivos no Vietnã e em outros países tropicais. Seus assessores apontam que a iniciativa tem o potencial de ser a iniciativa de saúde de maior impacto da Gates Foundation que, ao longo dos últimos anos, destinou mais de US$ 500 milhões para tratar doenças. A estratégia consiste em contaminar o mosquito com a bactéria Wolbachia. Como consequência, os descendentes não teriam a capacidade de transmitir doenças. A bactéria está presente em 60% dos mosquitos e insetos. Mas não no Aedes aegypti.
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